terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Uma amizade sem fronteiras

Durante o início da década de 60, Paris, como a maior parte da Europa, era uma explosão de vida. Conforme o velho dava lugar ao novo, tudo estava fluindo na cidade, cheia de energia que prometia mudanças culturais e sociaia. Com esse cenário, em uma vizinhança de trabalhadores, dois personagens distintos - um jovem judeu e um mulçumano idoso - começam uma amizade. Quando encontramos Momo (Pierre Boulanger) ele é um orfão de onze anos embora viva com seu pai, um homem lentamente se deteriorando em uma depressão. Seus únicos amigos são as prostitutas que o tratam com afeição genuína. Momo faz suas compras em uma loja da vizinhança, um lugar escuro e lotado administrado por Ibrahim (Omar Sharif), um homem exótico que vê e sabe mais do que deixa transparecer. Depois que Momo é abandonado por seu pai, Ibrahim se torna o único adulto na vida de Momo. Juntos começam uma jornada que irá mudar suas vidas para sempre.




O Sr. Ibrahim, um muçulmano sufi, mantém um armazém de conveniências na Rua Bleue, na Paris dos anos 60. Bastante apegado ao seu Corão, ele destila simpatia e sorrisos bem-humorados. Parece ter prazer na vida simples que leva e um grande coração para abrigar todos os seus clientes costumeiros, mesmo os mais arredios. O garoto Moisés, judeu e habitante de algum apartamento próximo, freqüenta com certa regularidade o pequeno comércio, permitindo a aproximação mais do que insuspeita que crescerá entre os dois personagens. Amizade sem fronteiras de idade, de religião, de nação.

domingo, 16 de agosto de 2009

Videos Osho Rajneesh

http://www.homeoflife.com/gop/videoplayer.html?currVideo=0&currCateg=0

Amigos misteriosos, apreveitem pois não sei até quando estes videos estarão disponíveis.

Abraços

Anand Pavitra

sábado, 15 de agosto de 2009

O Dragão com Asas de Borboleta e Outras Estórias Zen-Taoístas



Txé Rekha e Boundha ficaram íntimos amigos, depois que este beijou o sapo.
Muitas vezes passearam juntos no bosque Chow Chow Tha, conversando sobre os ensinamentos do mestre Paw Nokoko.
- Por que você não escreve todas estas nossas experiências?, sugeriuTxé Rekha.
Boundha escreveu um livro em homenagem a Paw Zan, o crocodilo vegetariano e taoísta, e deu-lhe o título:
"O dragão com asas de borboleta e outras estórias Zen-Taoístas".
Levou-o a Paw Nokoko, que leu atentamente. Entregando-o de volta, sugeriu:
- Imprima-o em papel suave e absorvente...
Txé Rekha, que estava presente, comentou:
- O mestre tem toda razão. Se o terceiro olho (situado entre as sobrancelhas) tem a capacidade de ver o invisível, o quarto olho é sensível e, se treinado, pode ler nas,entrelinhas."
Todos riram e dançaram felizes por estarem juntos.

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Paw Nokoko e o sapo comedor de moscas
Um sapinho da espécie Bufo saltitava distraidamente num bosque quando caiu num poço. estava escuro,mas ele logo sentiu que era um lugar acolhedor com água e comida farta.porem o melhor é que havia uma planta rara que exalava um fedor de carniça que atraia uma espécie de mosca que o sapinho comia com deleite.

E assim o tempo foi passando e o sapo Bufo engordando.
Até que um sapo velho passou por ali e ouviu o coaxar do sapo Bufo no fundo do poço.
“ei!”, gritou o sapo velho, “o que você fazendo ai no fundo deste poço escuro e fedorento?”
“comendo moscas deliciosas”, respondeu o sapo Bufo.
“Aqui fora tem muitas outras coisas deliciosas”, acrescentou o velho sapo.
“dê um exemplo!”
“a luz! a liberdade...

E fez uma digressão tão convincente sobre aquelas coisas deliciosas que o sapo Bufo se interessou em sair do poço. Deu vários pulos, mas não conseguia alcançar a borda.
Então o velho sapo jogou uma linha para o sapo Bufo subir, mas ele estava tão pesado que, bufando, não conseguia subir nem um metro.

O sapo velho disse-lhe:
“você está muito pesado de tanto comer estas moscas suculentas. vou lhe dar uma disciplina alimentar para que você emagreça e possa sair daí.”
Eram umas poucas, mas efetivas regras...
O sapo Bufo, alentado pelas palavras do velho sapo, seguiu as regras e emagreceu um pouco. e tentou subir novamente.

No meio do caminho uma das suculentas moscas passou por ele rumo às flores fedorentas. o sapo Bufo não agüentou –deu um pulo no ar tentando apanhar a mosca.
E caiu até o fundo onde se fartou comendo muitas moscas...
E começou a gritar: ”velho imundo! não existe luz nem liberdade, coisa nenhuma! só as moscas!”
E sempre que outro sapo velho tentava convencer-lo a sair ele o criticava asperamente, ironizando a luz e a liberdade.

Moral prashantetica- quem não quer sair do fundo do poço vira um sapo critico comedor de moscas.

FONTE: "O Dragão com Asas de Borboleta e Outras Estórias Zen-Taoístas" - Sw.Deva Prashanto

quarta-feira, 13 de maio de 2009

O Assassinato de Cristo

Wilhelm Reich

Reich dava grande ênfase à importância de desenvolver uma livre expressão de sentimentos sexuais e emocionais dentro do relacionamento amoroso maduro. Reich enfatizou a natureza essencialmente sexual das energias com as quais lidava e descobriu que a bioenergia era bloqueada de forma mais intensa na área pélvica de seus pacientes.
Ele chegou a acreditar que a meta da terapia deveria ser a libertação dos bloqueios do corpo e a obtenção de plena capacidade para o orgasmo sexual, o qual sentia estar bloqueado na maioria dos homens e das mulheres.
As opiniões radicais de Reich a respeito de sexualidade resultaram em consideráveis equívocos e distorções de seu trabalho por autores futuros e, conseqüentemente, despertaram muitos ataques difamatórios e infundados.
Wilhelm Reich se interessou muito pela sexualidade humana. Quando era jovem estudante de Medicina, Reich visitou Freud pela primeira vez para procurar ajuda a fim de organizar um seminário sobre sexologia na escola médica que ele freqüentava (Higgens e Raphael, 1967). Além disso, a principal atividade política de Reich consistia em ajudar a fundar clínicas de higiene sexual patrocinadas pelos comunistas para a classe trabalhadora, na Austria e na Alemanha.
As idéias de Reich e suas clínicas eram muito controvertidas para a época e seu programa de para as clínicas de orientação sexual incluía características modernas ainda hoje. Entre seus tópicos destacavam-se:
1. Livre distribuição de anticoncepcionais para qualquer pessoa e educação intensiva para o controle da natalidade.
2. Completa abolição das proibições com relação ao aborto.
3. Abolição da distinção legal entre casados e não-casados; liberdade de divórcio.
4. Eliminação de doenças venéreas e prevenção de problemas sexuais através da educação sexual.
5. Treinamento de médicos, professores etc., em todas as questões relevantes da higiene sexual.
6. Tratamento, ao invés de punição, para agressões sexuais.

Caráter
De acordo com Reich, o caráter é composto das atitudes habituais de uma pessoa e de seu padrão consistente de respostas para várias situações. Inclui atitudes e valores conscientes, estilo de comportamento (timidez, agressividade e assim por diante) e atitudes físicas (postura, hábitos de manutenção e movimentação do corpo).
O conceito de caráter já havia sido discutido anteriormente por Freud, em sua obra Caráter e Erotismo Anal. Reich elaborou este conceito e foi o primeiro analista a tratar pacientes pela interpretação da natureza e função de seu caráter, ao invés de analisar seus sintomas.

A Couraça Caracterológica
Reich sentia que o caráter se forma como uma defesa contra a ansiedade criada pelos intensos sentimentos sexuais da criança e o conseqüente medo da punição. A primeira defesa contra este medo é o Mecanismo de Defesa do Ego conhecido por repressão, o qual refreia os impulsos sexuais por algum tempo. À medida que as Defesas do Ego se tornam cronicamente ativas e automáticas, elas evoluem para traços ou couraça caracterológica.
Esse conceito de couraça caracterológica de Reich inclui a soma total de todas as forças defensivas repressoras organizadas de forma mais ou menos coerente dentro do próprio ego. Para ele, o desenvolvimento de um traço neurótico de caráter indicaria a solução de um problema reprimido ou, por outro lado, ele torna o processo de repressão desnecessário ou transforma a repressão numa formação relativamente rígida e aceita pelo ego.
Assim pensando, Reich afirma que os traços de caráter neuróticos não são a mesma coisa que sintomas neuróticos. A diferença entre esses traços neuróticos e os sintomas neuróticos repousa no fato de que sintomas neuróticos, tais como os medos, fobias, etc., são experienciados como estranhos ao indivíduo, como elementos exteriores à psique, enquanto que traços de caráter neuróticos (ordem excessiva ou timidez ansiosa, por exemplo) são experimentados como partes integrantes da personalidade.
A pessoa pode se queixar do fato de ser tímida, mas esta timidez não parece ser significativa ou patológica como são os sintomas neuróticos. As defesas de caráter são particularmente efetivas e, além disso, difíceis de se erradicarem pelo fato de serem bem racionalizadas pelo indivíduo e experimentadas como parte de seu auto-conceito.
Reich se esforçou continuamente para tornar seus pacientes mais conscientes de seus traços neuróticos de caráter. Ele imitava com freqüência suas características, gestos ou posturas, ou fazia com que seus pacientes repetissem ou exagerassem uma faceta habitual do comportamento, por exemplo, um sorriso nervoso. À medida que os pacientes cessavam de tomar como certa sua constituição de caráter, aumentava sua motivação para mudar.

A Couraça Muscular
Reich descobriu que cada atitude de caráter tem uma atitude física correspondente e que o caráter do indivíduo é expresso corporalmente sob a forma de rigidez muscular ou couraça muscular. Reich começou a trabalhar, então, no relaxamento da couraça muscular. Ele descobriu que a perda da couraça muscular libertava energia libidinal e auxiliava o processo de psicanálise.
O trabalho psiquiátrico de Reich lidava cada vez mais com a libertação de emoções (prazer, raiva, ansiedade) através do trabalho com o corpo. Ele descobriu que isto conduzia a uma vivência muito mais intensa do que o material infantil trabalhado pela psicanálise.Reich começou, primeiramente, com a aplicação de técnicas de análise de caráter e das atitudes físicas. Ele analisava em detalhes a postura de seus pacientes e seus hábitos físicos a fim de conscientizá-los de como reprimiam sentimentos vitais em diferentes partes do corpo. Fazia os pacientes intensificarem uma tensão particular a fim de tornarem-se mais conscientes dela e de aliviar a emoção que havia sido presa naquela parte do corpo. Ele descobriu que só depois que a emoção assim "engarrafada" fosse expressa, é que a tensão crônica poderia ser aliviada por completo. Aos poucos, Reich começou a trabalhar diretamente com suas mãos sobre os músculos tensos a fim de soltar ás emoções presas a eles.
Em seu trabalho sobre couraça muscular, Reich descobriu que tensões musculares crônicas servem ara bloquear uma das três excitações biológicas: ansiedade, raiva ou excitação sexual. Ele concluiu que a couraça física e a psicológica eram essencialmente a mesma coisa. Com esse raciocínio, as couraças de caráter eram vistas agora como equivalentes à hipertonia muscular.
O Caráter Genital
O termo Caráter Genital foi usado por Freud para indicar o último estágio do desenvolvimento psicossexual. Reich adotou-o para se referir especificamente à pessoa que adquiriu potência orgástica. Para ele a potência orgástica era a capacidade de abandonar-se, livre de quaisquer inibições, ao fluxo de energia biológica, era a capacidade de descarregar completamente a excitação sexual reprimida por meio de involuntárias e agradáveis convulsões do corpo.
Reich descobriu que assim que seus pacientes renunciavam à sua couraça e desenvolviam potência orgástica, muitas áreas de funcionamento neurótico mudavam de forma espontânea. No lugar de rígidos controles neuróticos, os indivíduos desenvolviam uma capacidade para auto-regulação. Reich descreveu indivíduos auto-reguladores como naturais, mais do que morais. Eles agem em termos de suas próprias inclinações e sentimentos internos, ao invés de seguirem algum código externo ou ordens pré-estabelecidas por outros.
Depois da terapia reichiana, muitos pacientes que antes eram neuroticamente promíscuos, desenvolviam grande ternura e sensibilidade e procuraram, de forma espontânea, relacionamentos mais duráveis e realizadores. Os(as) pacientes cujos casamentos eram estéreis e sem amor, descobriram na terapia reichiana que já não poderiam mais ter relações sexuais por um mero senso de obrigação.Os caracteres genitais não estão aprisionados em suas couraças e defesas psicológicas. Eles são capazes de se encouraçar, quando necessário, contra um ambiente hostil. Entretanto, sua couraça é feita mais ou menos conscientemente e pode ser dissolvida quando não houver mais necessidade dela.
Reich escreveu que caracteres genitais trabalharam sobre o complexo de Édipo, de maneira que o material edipiano já não é mais tão intensamente carregado ou reprimido. O superego, para ele, tornam-se "sexo-afirmativo", portanto o Id e o Superego passam a estar em harmonia. O Caráter Genital é capaz de experimentar livre e plenamente o orgasmo sexual, descarregando por completo toda libido excessiva. Dessa forma, o orgasmo, o clímax da atividade sexual, seria caracterizado pela entrega à experiência sexual e pelo movimento desinibido, involuntário, ao contrário dos movimentos forçados ou até violentos dos indivíduos encouraçados.
Bioenergia
Em seu trabalho sobre Couraça Muscular, Reich descobriu que a perda da rigidez crônica dos músculos resultava freqüentemente em sensações físicas particulares, em sentimentos de calor e frio, formigamento, coceira e uma espécie de despertar emocional. Ele concluiu que essas sensações eram devidas a movimentos de uma energia vegetativa ou biológica liberada.
Reich também descobriu que a mobilização e a descarga de bioenergia são estágios essenciais no processo de excitação sexual e orgasmo. Ele chamou a isto de Fórmula do Orgasmo, um processo de quatro partes o qual Reich julgava ser característico de todos os organismos vivos.
- Tensão Mecânica
- Carga Bioenergética
- Descarga Bioenergética
- Relaxamento MecânicoDepois do contato físico, a energia se acumula em ambos os corpos e, por fim, é descarregada no orgasmo, o qual se constitui essencialmente num fenômeno de descarga da bioenergia.
O ato sexual teria a seguinte seqüência:
1. Órgãos sexuais se entumecem de fluido - tensão mecânica
2. Resulta uma intensa excitação - carga bioenergética.
3. Excitação sexual descarregada em contrações musculares - descarga bioenergética.
4. Segue-se um relaxamento físico - relaxamento mecânico
Energia Orgônica
Aos poucos Reich estendeu seu interesse pelo funcionamento físico dos pacientes à pesquisa de laboratório em Fisiologia e Biologia e, finalmente dedicou-se à pesquisa em Física. Ele chegou a acreditar que a bioenergia no organismo individual não é nada mais do que um aspecto de uma energia universal, presente em todas as coisas. Ele derivou o termo energia "orgônica" a partir de organismo e orgasmo. Dizia que a Energia Orgônica cósmica funciona no organismo vivo como energia biológica específica. Assim sendo, governa o organismo total e se expressa nas emoções e nos movimentos puramente biofísicos dos órgãos.
A extensiva pesquisa de Reich sobre Energia Orgônica e tópicos relacionados à ela foi ignorada ou repudiada pela maioria dos cientistas. Seus achados contradizem muitos axiomas e teorias estabelecidos pela Física e Biologia, e é certo que o trabalho de Reich não deixa de ter falhas experimentais. Entretanto, sua pesquisa nunca foi rejeitada ou mesmo revista com cuidado e seriamente criticada por qualquer crítico científico respeitável.
Desde que Reich anunciou a descoberta da Energia Orgônica até hoje, nenhuma repetição bem intencionada de qualquer experimento crítico em Energia Orgônica foi divulgada, confirmando ou refutando seus resultados. Apesar do ridículo, da difamação e das tentativas de se repudiar Reich e sua orgonomia, não existe nenhuma contra-evidência de seus experimentos em qualquer publicação científica, muito menos uma refutação sistemática dos trabalhos científico que sustentam sua posição.
Segundo Reich, a Energia Orgônica teria as seguintes propriedades principais:
1. A Energia Orgônica é livre de massa; não tem inércia nem peso.
2. Está presente em qualquer parte, embora em concentrações diferentes, até mesmo num vácuo.
3. É o meio para a atividade eletromagnética e gravitacional, o substrato da maioria dos fenômenos naturais básicos.
4. A Energia Orgônica está em constante movimento e pode ser observada sob condições apropriadas.
5. Altas concentrações de Energia Orgônica atraem a Energia Orgônica de ambientes menos concentrados (o que contradiz a lei da entropia).
6. A Energia Orgônica forma unidades que se tornam o centro da atividade criativa. Estas incluem células, plantas e animais, e também nuvens, planetas, estrelas e galáxias.
* - baseado no livro "Teorias da Personalidade"- J. Fadiman, R. Frager - Harbra - 1980
Crescimento Psicológico
Reich definiu crescimento como o processo de dissolução da nossa couraça psicológica e física, tornando-nos, gradualmente, seres humanos mais livres, abertos e capazes de gozar um orgasmo pleno e satisfatório.
Reich achava que a couraça muscular está organizada em sete principais segmentos de armadura, que são compostos de músculos e órgãos com funções expressivas relacionadas. Estes segmentos formam uma série de sete anéis mais ou menos horizontais, em ângulos retos com a espinha e o torso. Os principais segmentos da couraça estão centrados nos olhos, boca, pescoço, tórax, diafragma, abdome e pelve.
De acordo com Reich, a Energia Orgônica flui naturalmente por todo o corpo, de cima a baixo, paralela à espinha. Os anéis da couraça formam-se em ângulo reto com este fluxo e operam para rompê-lo. Reich afirma que não é por acaso que na cultura ocidental aprendemos a dizer sim movendo a cabeça para cima e para baixo, na direção do fluxo de energia do corpo, enquanto que aprendemos a dizer não movendo a cabeça de um lado para o outro, na direção transversa da couraça.
A couraça serve para restringir tanto o livre fluxo de energia como a livre expressão de emoções do indivíduo. O que começa inicialmente como defesa contra sentimentos de tensão e ansiedade excessivos, torna-se uma camisa-de-força física e emocional. No organismo humano encouraçado, a Energia Orgônica é presa nos espasmos musculares crônicos.
Após a perda de um anel da couraça, o orgon do corpo não começa de imediato a correr livremente. Logo que os primeiros blocos da couraça são dissolvidos, nós descobrimos que, com os fluxos e as sensações orgônicas, a expressão do "dar" se desenvolve cada vez mais. Entretanto, couraças ainda existentes evitam seu desenvolvimento total.
A terapia reichiana consiste em dissolver cada segmento da couraça, começando pelos olhos e terminando na pelves. Cada segmento é uma unidade mais ou menos independente com a qual se precisa lidar separadamente.

Três instrumentos principais são usados para dissolver a couraça:
1. Armazenamento de energia no corpo por meio de respiração profunda;
2. Ataque direto dos músculos cronicamente tensos (por meio de pressão, beliscões e assim por diante) a fim de soltá-los;
3. Manutenção da cooperação do paciente lidando abertamente com quaisquer resistências ou restrições que emergem.
Os olhos
A couraça dos olhos é expressa por uma imobilidade da testa e uma expressão "vazia" dos olhos, que nos vêem por detrás de uma rígida máscara. A couraça é dissolvida fazendo-se com que os pacientes abram bem seus olhos, como se estivessem com medo, a fim de mobilizar as pálpebras e a testa, forçando uma expressão emocional e encorajando o movimento livre dos olhos, fazer movimentos circulares com os olhos e olhar de lado a lado.

A Boca
segmento oral inclui os músculos do queixo, garganta e a parte de trás da cabeça. O maxilar pode ser excessivamente preso ou frouxo de forma antinatural. As expressões emocionais relativas ao ato de chorar, morder com raiva, gritar, sugar e fazer caretas são todas inibidas por este segmento. A couraça pode ser solta encorajando-se o paciente a imitar o choro, a produzir sons que mobilizem os lábios, a morder e a vomitar e pelo trabalho direto com os músculos envolvidos.
O Pescoço
Este segmento inclui os músculos profundos do pescoço e também a língua. A couraça funciona principalmente para segurar a raiva ou o choro. Pressão direta sobre os músculos profundos do pescoço não é possível, portanto, gritar, berrar e vomitar são meios importantes para soltar este segmento.

O Tórax
Este segmento inclui os músculos longos do tórax, os músculos dos ombros e da omoplata, toda a caixa torácica, as mãos e os braços. Ele serve para inibir o riso, a raiva, a tristeza e o desejo. A inibição da respiração, que é um meio importante de suprimir toda emoção, ocorre em grande parte no tórax. A couraça pode ser solta através do trabalho com respiração, especialmente o desenvolvimento da expiração completa. Os braços e as mãos são dos para bater, rasgar, sufocar, triturar e entrar em contato com o desejo.

O Diafragma
Este segmento inclui o diafragma, estômago, plexo solar, vários órgãos internos e músculos ao longo das vértebras torácicas baixas. A couraça é expressa por uma curvatura da espinha para frente, de modo que há um espaço considerável entre a parte de baixo das costas do paciente e o colchão. É muito mais difícil expirar do que inspirar. A couraça inibe principalmente a raiva extremada. Os quatro primeiros segmentos devem estar mais ou menos livres antes que o diafragma possa ser solto através do trabalho repetido com respiração e reflexo do vômito (pessoas com bloqueio intenso neste segmento acham virtualmente impossível vomitar).

O Abdomen
O segmento abdominal inclui os músculos abdominais longos e os músculos das costas. Tensão nos músculos lombares está ligada ao medo de ataque. A couraça nos flancos de uma pessoa produz instabilidade e relaciona-se com a inibição do rancor. A dissolução da couraça, neste segmento, é relativamente simples, desde que os segmentos mais altos estejam abertos.

A Pelve
Este segmento contém todos os músculos da pelve e membros inferiores. Quanto mais intensa a couraça, mais a pelve é puxada para trás e saliente nesta parte. Os músculos glúteos são tesos e doloridos, a pelve é rígida, "morta" e assexual. A couraça pélvica serve para inibir a ansiedade e a raiva, bem como o prazer.
A ansiedade e a raiva resultam das inibições das sensações de prazer sexual, e é impossível experienciar livremente o prazer nesta área até que a raiva tenha sido liberada dos músculos pélvicos. A couraça pode ser solta primeiramente mobilizando a pelve e fazendo com que o paciente chute os pés repetidas vezes e também bata no colchão com sua pelve.
Reich descobriu que à medida que seus pacientes começavam a desenvolver capacidade para plena entrega genital, toda sua existência e estilo de vida mudavam basicamente. Achava Reich que a unificação do reflexo do orgasmo também restaurava as sensações de profundidade e seriedade. Os pacientes lembram-se do tempo da sua primeira infância, quando a unidade de suas sensações corporais não estava perturbada.
Tomados de emoção, falam do tempo em que, crianças, sentiam-se identificados com a natureza e com tudo que os rodeava, do tempo em que se sentiam "vivos" e como finalmente tudo isto fora despedaçado e esmagado pela educação.
Estes indivíduos começavam a sentir que a rígida moralidade da sociedade, que anteriormente reconheciam como certa, era uma coisa estranha e antinatural. Atitudes em relação ao trabalho também mudavam de forma nítida.
Aqueles que faziam seu trabalho como uma necessidade mecânica, via de regra largavam seus empregos para procurar um trabalho novo e vital que preenchesse suas necessidades e desejos interiores. Aqueles que já estavam interessados em sua profissão, muitas vezes desabrochavam com energia, interesses e habilidades novas.

Obstáculos ao Crescimento Couraça
A Couraça é o maior obstáculo ao crescimento segundo Reich. O indivíduo encouraçado seria incapaz de dissolver sua couraça e, portanto, seria incapaz de expressar as emoções biológicas primitivas. Ele conhece a sensação de agrado mas não aquela de prazer orgônico. Ele não pode emitir um suspiro de prazer e, se tentar, irá produzir um gemido, um berro reprimido ou um impulso para vomitar. Ele é incapaz de deixar sair um grito de raiva ou imitar um punho atingindo o colchão com raiva.
Reich sentiu que o processo de encouraçamento havia criado duas tradições intelectuais distorcidas, as quais formaram a base da civilização: a religião mística e a ciência mecanicista. Os mecanicistas são tão bem encouraçados que não têm idéia real de seus próprios processos de vida ou de sua natureza interna. Eles têm um medo básico de emoções profundas, vivacidade e espontaneidade. Eles tendem a desenvolver um conceito rígido e mecânico da natureza e estão primariamente interessados nos objetos externos e nas ciências naturais.

Comentando sua idéia, achava que pelo fato de uma máquina ter que ser perfeita, por conseguinte, o pensamento e as ações do homem da ciência também teriam que ser perfeitos. Perfeccionismo é uma característica essencial do pensamento mecanicista. Ele não tolera erros e incertezas, e as situações de mudança são inoportunas. Mas este princípio, quando aplicado a processos da natureza, inevitavelmente conduz à confusão, pois a natureza não opera mecanicamente, mas funcionalmente.
Os místicos não desenvolveram sua couraça tão completamente. Eles permanecem, em parte, em contato com sua própria energia vital, e são capazes de grande compreensão interna (insight) por causa deste contato parcial com sua intimidade. Entretanto, Reich via essa compreensão interna (insight) como distorcida, uma vez que os místicos tendem a se tornar ascéticos e anti-sexuais, a rejeitar sua própria natureza física e a perder o contato com seus corpos. Eles repudiam a origem da força vital em seus próprios corpos e localizam-na numa alma hipotética, que eles sentem ter apenas uma tênue conexão com o corpo.
Sobre os místicos, achava Reich que no rompimento da unidade de sentimento do corpo pela supressão sexual e no contínuo anseio de restabelecer contato consigo mesmo e com o mundo, encontra-se a raiz de todas as religiões negadoras do sexo. Deus seria a idéia mistificada da harmonia vegetativa entre o eu e a natureza.

Repressão Sexual
Outro obstáculo ao crescimento é a repressão social e cultural dos instintos naturais e da sexualidade do indivíduo. Reich sentia que esta era a maior fonte de neuroses e que ela ocorre durante as três principais fases da vida, ou seja, durante a primeira infância, puberdade e idade adulta.
Os bebês e as crianças pequenas são confrontados com uma atmosfera familiar neurótica, autoritária e repressora do ponto de vista sexual. Em relação a este período de vida, Reich basicamente reafirma as observações de Freud a respeito dos efeitos negativos das exigências dos pais, relativas ao treinamento da toalete, às auto-restrições e ao bom comportamento por parte das crianças pequenas.
Durante a puberdade, os jovens são impedidos de atingir uma vida sexual real e a masturbação é proibida. Talvez até mais importantes que isto, a sociedade em geral torna impossível, aos adolescentes, lograr uma vida de trabalho significativa. Por causa deste estilo de vida antinatural, torna-se especialmente difícil aos adolescentes ultrapassar sua ligação infantil com os pais.
Por fim, na idade adulta, a maioria das pessoas se vê envolvida na armadilha de um casamento compulsivo, para o qual estão sexualmente despreparadas. Reich também salienta que os casamentos desmoronam em conseqüência das discrepâncias sempre intensificadas entre as necessidades sexuais e as condições econômicas. As necessidades sexuais podem ser satisfeitas com um e o mesmo companheiro durante algum tempo. Também o vínculo econômico, a exigência moralista e o hábito humano favorecem a permanência da relação matrimonial. Isso acaba resultando na infelicidade do casamento. A situação familiar que se desenvolve segue de forma a recriar a mesma atmosfera neurótica para a próxima geração de crianças.

Reich sentia que indivíduos criados numa atmosfera que nega a vida e o sexo desenvolvem um medo do prazer, o qual é representado por sua Couraça Muscular. Essa Couraça do Caráter é a base do isolamento, da indigência, do desejo de autoridade, do medo da responsabilidade, do anseio místico, da miséria sexual e da revolta neurótica, assim como de uma condescendência patológica.
Reich não era otimista demais no que dizia respeito aos possíveis efeitos de suas descobertas. Ele acreditava que a maioria das pessoas, por causa de sua intensa couraça, seria incapaz de compreender suas teorias e distorceria suas idéias. Para ele, um ensino sobre a vida, dirigido e distorcido por indivíduos encouraçados, irá acarretar um desastre final a toda a humanidade e às suas instituições. O resultado mais provável do princípio da potência orgástica será uma perniciosa filosofia de bolso, espalhada por todos os cantos. Tal como uma flexa que, ao desprender-se do arco, salta firmemente retesada, a procura de um prazer genital rápido, fácil e deletério devastará a comunidade humana.
A couraça serve para nos desligar de nossa natureza interna e também da miséria social que nos circunda. Natureza e cultura, instinto e moralidade, sexualidade e realização são elementos que se tornam incompatíveis. A unidade e congruência de cultura e natureza, trabalho e amor, moralidade e sexualidade, unidade esta desejada desde tempos imemoriais, continuará a ser um sonho enquanto o homem continuar a condenar a exigência biológica de satisfação sexual natural (orgástica). A democracia verdadeira e a liberdade baseadas na consciência e responsabilidade estão também condenadas a permanecer como uma ilusão até que esta evidência seja satisfeita.

Corpo
Reich, como a grande maioria dos autores modernos, via mente e corpo como uma só unidade. Aos poucos ele passou de um trabalho analítico, baseado apenas na linguagem, para a análise dos aspectos físico e psicológico do caráter e da couraça caracterológica, dando maior ênfase no trabalho com a Couraça Muscular e no desenvolvimento de um livre fluxo de bioenergia.

Relacionamento SocialReich via o relacionamento social como função do caráter do indivíduo. O indivíduo médio vê o mundo através do filtro de sua couraça. Caracteres genitais, tendo ultrapassado seu encouraçamento rígido, são os únicos verdadeiramente capazes de reagir de forma aberta e honesta aos outros.
Reich acreditava firmemente nos ideais comunistas enunciados por Marx, aclamando a livre organização na qual o livre desenvolvimento de cada um se tornaria a base do livre desenvolvimento de todos. Reich formulou o conceito de democracia do trabalho, uma forma natural de organização social na qual as pessoas cooperam harmonicamente para favorecer suas necessidades e interesses mútuos, e tentou efetivar esses princípios no Instituto Orgon.
Vontade
Reich não se interessou diretamente pela vontade, embora tenha enfatizado a importância de um trabalho significativo e construtivo. Um de seus princípios era de que "você não precisa fazer nada de especial ou novo.
Tudo o que você precisa fazer é continuar o que tem feito: lavrar seu campo, manejar seu martelo, examinar seus pacientes, levar suas crianças à escola ou ao parque de diversões, falar sobre os fatos do dia, penetrar sempre mais profundamente nos segredos da natureza. Todas essas coisas você já faz. Mas você pensa que nenhuma delas tem importância... Tudo o que você tem a fazer é continuar o que você sempre fez e sempre quis fazer: seu trabalho, deixar suas crianças crescerem felizes, amar a mulher".

Emoções
Reich descobriu que as tensões crônicas servem para bloquear o fluxo de energia subjacente às emoções mais intensas. A couraça impede que o indivíduo experimente emoções fortes e, portanto, limita e distorce a expressão de sentimentos. As emoções deste modo bloqueadas não são eliminadas, pois jamais podem ser completamente expressas. Segundo Reich, um indivíduo só se liberta de uma emoção bloqueada experienciando-a de forma plena.

Reich notou também que a frustração do prazer, muitas vezes conduz à raiva e à fúria. Na terapia reichiana, em primeiro lugar é preciso lidar com as emoções negativas, para que os sentimentos positivos que elas encobrem possam ser completamente experienciados.

Intelecto
Reich se opunha a qualquer separação de intelecto, emoções e corpo. Ele afirmava que o intelecto é, na verdade, uma função biológica, e que ele pode ter uma carga afetiva tão forte quanto qualquer emoção. Reich argumentava que o desenvolvimento completo do intelecto requer o desenvolvimento de uma verdadeira genitalidade. A primazia do intelecto pressupõe uma disciplinada economia de libido, isto é, primazia genital. A primazia intelectual e genital têm a mesma relação mútua que êxtase sexual e neurose, sentimento de culpa e religião, histeria e superstição.
Acreditava Reich que, via de regra, o intelecto opera como mecanismo de defesa, de tal forma que a linguagem falada muitas vezes funciona também como uma defesa. Ela obscurece a linguagem expressiva do núcleo biológico. Em muitos casos, isto vai tão longe que as palavras já não expressam nada e a linguagem falada já não é nada mais do que uma atividade sem sentido dos respectivos músculos.

Self
Para Reich, o Self é o núcleo biológico saudável de cada indivíduo. A maioria das pessoas não está em contato com o Self por causa da couraça física e das defesas psicológicas. Indagava Reich: "- O que é que impedia uma pessoa de perceber sua própria personalidade (Self)? Afinal, a personalidade (himself) é o que a pessoa é. Gradualmente comecei a entender que é o ser total que constitui a massa compacta e obstinada que obstrui todos os esforços da análise. A personalidade inteira do paciente, o seu caráter, a sua individualidade resistiam à análise".
Segundo Reich, a interação de impulsos reprimidos e forças defensivas repressoras cria uma terceira camada entre as duas correntes libidinais opostas: uma camada de falta de contato. Esta falta de contato não está interposta entre as duas forças. É antes, uma expressão da interação concentrada das duas.O contato requer um livre movimento de energia. Ele só se torna possível quando o indivíduo dissolve sua couraça e torna-se plenamente consciente do corpo e de suas sensações e necessidades, entrando em contato com o núcleo, os impulsos primários. Enquanto há a presença de bloqueios, o fluxo de energia e a consciência são restritos, e a autopercepção é bastante diminuída e distorcida.

Terapeuta
Além de treino na técnica terapêutica, o terapeuta deve ter feito um progresso considerável em seu crescimento e desenvolvimento pessoais. Ao trabalhar tanto psicológica quanto fisicamente com um indivíduo, o terapeuta deve ter superado todos os medos de sons sexuais abertamente emitidos e do "ondular orgástico", livre movimento de energia no corpo.
Baker, um dos principais terapeutas reichianos nos Estados Unidos, recomenda que nenhum terapeuta deveria tentar tratar pacientes que tenham problemas que ele não foi capaz de solucionar em si mesmo, e nem deveria esperar que um paciente faça coisas que ele não pode fazer e que não foi capaz de fazer. Outro reichiano eminente escreveu que o pré-requisito indispensável em qualquer método usado pelo terapeuta para libertar as emoções contidas na musculatura é que ele esteja em contato com suas próprias sensações e que seja capaz de empatizar completamente com o paciente e de sentir em seu próprio corpo o efeito das constrições particulares da energia do paciente.
Reich era ele próprio considerado um terapeuta brilhante e teimoso. Mesmo sendo um analista ortodoxo, ele era extremamente honesto e até brutalmente direto com seus pacientes. Nic Waal, um dos melhores psiquiatras da Noruega, escreveu o seguinte a respeito de suas experiências em terapia com Reich:"- Eu era capaz de suportar ser subjugado por Reich porque eu gostava da verdade. E, coisa bastante estranha, eu não era subjugado por isto. No decorrer de toda esta atitude terapêutica em relação a mim, sua voz era amorosa e ele sentava-se a meu lado e fazia-me olhar para ele. Reich me aceitava e subjugava apenas minha vaidade e minha falsidade. Mas eu entendi, naquele momento, que a honestidade e o amor verdadeiros, tanto de um terapeuta quanto dos pais, por vezes é a coragem de ser aparentemente cruel sempre que necessário. Entretanto, isto exige muito do terapeuta, de seu treinamento e de seu diagnóstico."

"Teorias da Personalidade"- J. Fadiman, R. Frager - Harbra - 1980

Livro:
O Assassinato de Cristo




terça-feira, 12 de maio de 2009

LIVROS: OSHO-RAJNEESH

Livro:
Conciência

http://www.4shared.com/get/70840535/1f60ca66/osho_-_Consciencia.html;jsessionid=6C755FCC2B2BDFBACAFEE815CA8CC87D.dc138

Subjacente a todas as técnicas de meditação está a capacidade de estar desperto e atento a cada momento – aquilo a que Osho chama consciência.

Se soubermos identificar e compreender esta capacidade, encontraremos a chave para a mestria de todos os aspectos da vida.

Todos os grandes mestres espirituais, como Buda e Lao-Tse, afirmam que a maior parte dos homens vive numa espécie de sonambulismo, sem prestarem atenção ao que fazem, sem terem consciência do que os rodeia e sem conhecerem as suas motivações mais profundas.

A consciência, segundo Osho, é a chave para alcançar a liberdade. Neste livro, ele ensina a dinamizar a consciência para viver de forma mais atenta e cuidadosa, fazendo de cada momento uma iluminação.

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Livro:
Faça o Seu Coração Vibrar

http://www.4shared.com/get/3703087/430da547/osho_-_faa_o_seu_corao_vibrar__doc___rev_.html

Esta é uma coletânea de pensamentos que nos incentiva a ver o mundo por um ângulo diferente, oferecendo novos e surpreendentes sentidos para alguns dos temas que fazem parte do nosso dia-a-dia, como amor, relacionamentos, inteligência, poder, fé, trabalho e realização.

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Audio Book:
Guru do Sexo ( dublado)

http://www.4shared.com/get/104970571/9c737922/OSHO_-_17_-_GURU_DO_SEXO_-_dublado.html

Palestra do Osho, tradução com sobreposição de voz, duração aproximada de 30 minutos. Esta é uma palestra proferida na chamada Poona I, isto é, na cidade de Poona antes de ele ir aos Estados Unidos, em 1981

“..o que aconteceu comigo pode acontecer com você, pois esse também é o seu direito nato...”

Nesta palestra, Osho está no auge de seu “espírito demolidor”, “chacoalhando” não o Cristo, mas nossas crenças em relação a ele.

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Audio Book:
Céu ou Inferno? A Escolha é Sua (dublado)

http://www.4shared.com/get/104983850/417f805a/OSHO_-_12_-_CU_OU_INFERNO-_A_ESCOLHA__SUA_-_dublado.html

Palestra do Osho, tradução com sobreposição de voz, duração aproximada de 28 minutos

“...comece a coletar tudo de belo que acontecer com você...”

Entre outras colocações, Osho nos fala que a tendência da mente é coletar e se recordar de episódios desagradáveis em nossas vidas, esquecendo-se dos belos e agradáveis. Fala-nos também que é possível mudarmos esse hábito da mente, e que, a partir dessa mudança, novas e saudáveis dimensões se abrem para nós.

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Livro:
Aqui e Agora Sobre a Morte o Morrer e as Vidas Anteriores

http://www.4shared.com/get/104984478/e95fab37/Osho_-_Aqui_e_Agora_-_Sobre_a_Morte_o_morrer_e_as_Vidas_anteriores.html;jsessionid=6AE361C9E991DCC3EA54F01C2DA949F5.dc113

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Audio Boock:

Sem Repressão Sem Pornografia (dublado)

http://www.4shared.com/get/105032791/df85b4f5/OSHO_-_9_SEM_REPRESSO_SEM_PORNOGRAFIA_-_dublado.html

Palestra do Osho, tradução com sobreposição de voz, duração aproximada de 28 minutos.

“...meu esforço tem sido o de como tornar o seu sexo um fenômeno natural e aceito...”

Entre outras colocações, neste vídeo Osho nos fala que o caminho para transcendermos a sexualidade não passa por sua repressão, a qual gera apenas perversão. Fala-nos também que o sexo, através da ciência do Tantra, pode ser o primeiro degrau rumo à supraconsciência e que, mais cedo ou mais tarde, essa ciência deverá ser aceita em todo o mundo.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

NOTAS DE UM DEVOTO CAMINHANTE

Prashanto

"Conheci Osho (Rajneesh) em agosto de 1978, sem jamais ter ouvido falar dele. Fui a Puna apenas para cursar um "conselor training" na 'Rajneesh International Meditation University'. Depois descobri que não havia nenhuma 'universidade', mas já era tarde. No dia 12/10/78 recebi das mãos dele o meu mala e o nome. Essa história eu conto no prefácio do livro 'Meu Caminho: O Caminho das Nuvens Brancas' da Icone Editora. Da Índia, fui para o México onde fiquei até 1981.
Ao voltar ao Brasil, passei p or Brasília onde dei o meu primeiro grupo fora do Rio. Muitos 'velhos' saniasins do DF fizeram esse grupo. Em 1982 fui pela primeira vez a Rajneeshpuran, Oregon, USA. De lá voltei com autorização para abrir um centro de meditação, o Prashtan.Comprei então, junto com outro saniasin, uma casa no bairro de Santa Teresa, no Rio, bem em frente à que eu morava. Esse centro durou uns 3 anos.

No ano de 1984, começamos a editar o 'Rajneesh News', sob a direção do Satyaprem, mas, por imposição da 'gang' da Sheela, fomos obrigados a fechá-lo.

Entre 1982 e 1995, circulei por quase todas as capitais brasileiras, dando conferências, entrevistas em jornais , rádios e TVs. Passei vários anos coordenando grupos em 3 continentes: América do Sul (Brasil e Uruguai) e Central (Costa Rica), Europa (Espanha) e Israel, sempre voltando a Puna onde ficava um tempo descansando.

Desde meados de 2002, comecei a realizar os encontros das 'Escolas de Mistérios'
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Dia 20 de janeiro 1990.
Bem cedo. Puna, India. Estou de pé, perto da entrada do ashram. Comigo centenas de outros saniasins. Todos trazemos pétalas de rosa nas mãos para jogarmos sobre as cinzas do mestre que logo virão dentro de um jarro nas mãos de seu irmão.
Uma profunda tristeza, acompanhada de terrível frustração.

Pensava:”Cara! O mestre passou pelo planeta, você ficou quase sete anos perto dele, agora ele se foi e você nada! Perdeu a chance!”
Bem próximo a mim, quase em frente, uma gralha estava pousada num enorme “fícus”, bem lá em cima.

De repente, ela saiu voando e derrubou um galho seco que caiu no chão com grande estrépito...

Pá!
Tudo mudou!

Subitamente lembrei-me o que Osho dissera :”fora do corpo será mais fácil pra mim estar junto de cada um...”

O mestre zen havia usado o cacete ...

Depois deste dia fui me transformando de discípulo em devoto.

Explico:
O discípulo está conectado com o mestre pela mente. Ele admira os textos, ama a imagem dele, a presença física; há sempre uma razão para justificar seu discipulado. O devoto está no coração. Não precisa de razões para ter um mestre, não precisa ler seus livros, nem fotos, nem nada! O devoto sente o mestre em todo lugar, enviando sinais de que está pertinho...

O devoto vive no mistério, cercado de sinais. Uma folha cai, um pássaro voa, algo não previsto ocorre...Tudo faz parte desta infinita rede que é a presença misteriosa do mestre. Dos mestres, melhor dizendo pois todos são um só...

Champak pediu-me um depoimento sobre o meu dia a dia como saniasin.
Estou por aí fluindo em meio a alguns sinais que, para mim, podem ser brincadeiras do mestre, ou de minha mente, quem sabe? Isto não me importa. Estou curtindo adoidado!
Não pratico nenhuma técnica de meditação, quase não leio livros, nem os de Osho!
Vou à praia, leio o jornal, faço minha comida, meus chás, viajo pela internet, saio para as compras no supermercado, vejo a tv...Namoro!

Durmo, acordo, cago, mijo, todas essas coisas necessárias ao bom metabolismo corporal...
Lembro: no fim da década de 80, por razões que não interessam agora, Osho sugeriu que eu encontrasse a Kaveesha, então diretora da Escola de Mistérios no ashram. Ela levou-me ao seu quarto, apanhou um “caco” de cristal de quartzo (presente de Osho, disse orgulhosa) e passou-o várias vezes ao meu redor. No final disse: ”agora você pertence à Escola de Mistérios”

Naquele momento, e por alguns anos, eu não entendi o que tudo aquilo significava.
Mas seguramente “o mistério” ficou plantado dentro de mim.
A partir 1995 comecei a "ler" os sinais que a vida me enviava e, pouco a pouco, deixei de coordenar grupos de terapia. Entre 2000 e 2001 fiquei esperando algum sinal para iniciar a Escola de Mistérios que estava, havia muito, na minha agenda. Finalmente ele veio (depois eu conto como...) e agora ela existe em quatro cidades: Juiz de Fora, Rio, São Paulo e Vitória. Quando começamos ninguém sabia o que era ou o que seria! Mas como devoto eu sabia que tudo seria revelado nos momentos oportunos.

E, sem fazer nada, absolutamente nada, as coisas estão acontecendo!
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Notas de Um Devoto Caminhante (1-2007)

Osho deixou alguma mensagem aos posteros?

Lendo e ouvindo os seus inúmeros discursos é fácil descobrir varias.

Eu mesmo pesquei muitas através destes meus tempos.

Agora, após participar de inúmeras polemicas sobre este inescrutável Buda, cheguei a uma nova conclusão:

Não há mensagem nenhuma!

Porque há milhares!

O seu caminho é o das nuvens brancas como ele mesmo chamou. Sem caminho,destino...que desaparecem aqui,ressurgem acolá...

São sempre nuvens brancas (ou negras,) ,mas diferentes e cambiantes....

Há uma: ”I live you my dream”. (deixo-lhes meu sonho).todavia esta frase não foi dita para ser a ultima nem um preceito religioso.

Foram os autores do filme sobre sua morte que a ressaltaram, parecendo uma mensagem final.

Não é mensagem nem final!

Um sonho não pode ser transformado em meta, tarefa (!)...

Um sonho só vale se for para ser vivido individualmente!

Qual é o sonho de osho?

O SEU!

Ser feliz, celebrar cada instante, viver intensamente o aqui-agora!

E vivendo intensamente o momento não há tempo para cruzadas, cobranças sobre as mensagens de osho.

“who cares?” ((quem se importa?). ele dizia, às vezes, em resposta às criticas que lhe faziam.

“Acenda a vela pelos dois lados!”
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Relembrando...

Shalom!sobre este reliquia (a pedidos...)

É do tempo do chamado puna 1(antes de 1980).

Tudo era muito simples:chao de cimento,teto de zinco,colunas de troncos de arvores envoltos em um pano.até a roupa dele é apenas um camisolao,à la indu...

A pessoa que lhe entrega o texto é Laxmi, sua secretaria, que foi a sua primeira discipula (ela desconfiou que o acharya rajneesh tinha "algo" diferente...)

Assim que ele entra aparece uma figura com um gorro, no fundo, era seu "guarda-costas..." que mais tarde escreveu um livro contra osho.

A plateia, pode-se notar, é de gente ,em sua maioria,gente simples.muita gente egressa do fracassado movimento "hippie"-profissinais liberais, traficantes, putas, viciados, terapeutas etc.

Note-se a maneira como ele pronuncia as palavras, às vezes prolongando a ultima sílaba. para mim isto se devia a que ele "ouvia" o que ia falar, como ele mesmo declarou mais tarde.

Passei, neste periodo do puna 1, um ano (de 1978 a 1979). só muitos anos mais tarde me dei conta da intensidade do que vivi lá!
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Primeiras semanas em pune-1978o

Primeiro trabalho que fiz foi o "centering" baseado e técnicas de Gurdjieff.

Logo atestei o quanto minha atenção estava dispersa-uns exercícios estranhos tais como girar a mão esquerda numa direção e a direita noutra... um apos outro os exercícios deram-me uma triste visão da minha condição.

Não conseguia fazer nada!

Mais tarde lá fui eu pro "zazen”.

Três dias sentado num banquinho baixo, com os pés colocados debaixo, coluna ereta, olhando a parede, sem piscar! Logo a coluna começou a doer, as pernas ficaram dormentes etc. etc.

Sentado um tempo, outro caminhando. assim o dia todo. Comida frugal. Em silencio sem poder falar com ninguém a não ser com os coordenadores. compreendi logo que era um truque para parar a mente através da imobilização dos olhos (ultimo reduto corporal da mente).

Resolvi, então, imaginar que das minhas pupilas saiam dois fios paralelos que iam até o infinito. Isto tinha dois objetivos: relaxar os olhos (já que se olhando o infinito a pupila relaxa) e parar o incessante mover dos olhos.

foi duro!

Lagrimas corriam pela face e as incontornáveis dores no corpo. o retiro levaria três dias. No final do segundo dia tive uma experiência extraordinária!

A parede desapareceu!

Uma tela esbranquiçada ficou na minha frente, mantive-me firme olhando a tela vazia, de repente, vi projetada na tela minha boca que começou a se mover em movimentos agressivos, raivosos, porem em câmara lenta...

Como terapeuta reichiano que era logo compreendi que estava ocorrendo um estranho tipo de catarse. sem gritos, espasmos...

Minha boca estava liberando aquela raiva que todos têm e que , às vezes, sai em ímpetos de matar à dentadas, ou fazer fofocas etc. Não levou muito tempo, mas foi o suficiente para que compreendesse o poder daquela meditação na eliminação de emoções reprimidas, você apenas testemunhando em silencio.

no dia seguinte, excitado voltei pra continuar o experimento; desta vez iria tentar trabalhar as tensões nos olhos que, para mim, eram a causa de minha miopia desde garoto. Todavia, não tive tempo, pois logo o retiro acabou.

Acho que fui o único a ficar frustado com o termino dele!


shalom!


Somente muitos anos depois pude compreender o significado terapêutico dessa pequena (?) experiência; alias ocorreu o mesmo com quase todas as que tive lá entre 1978/1979.A tela em branco era o resultado da mente vazia, quieta. Na realidade a mente não “estava” quieta-ela “não estava”...

O mais surpreendente é que na ausência da mente, pude “ver” um bloqueio da minha couraça muscular sendo desmanchado naturalmente!Sem a mente pude me transformar na “testemunha” indiferente.

O zazen é considerado uma meditação “passiva”, como a vipassana. Na realidade não é uma meditação totalmente passiva. ela é “passiva” externamente,mas internamente não o é já que ativa as energias internas bloqueadas.

Qual a diferença?As meditações “ativas” mobilizam o corpo voluntariamente buscando desativar as forças bloqueadoras internas. Porem, mesmo nestas há um momento em que a passividade tem seu lugar. em quase todas as meditações “ativas” de osho há uma “etapa” de passividade,em geral com os corpos tentando relaxar deitados no chão.

No zazen e outras semelhantes, ataca-se diretamente aquilo que mantém bloqueada a energia-a mente.Sem a mente a energia recupera seu estado natural que é “mover-se”.

Sob este aspecto a Meditação é a terapia mais sofisticada que há.

Surgiu-me agora a pergunta: “por que, então, poucas pessoas têm essa experiência ao praticar as meditações”?
Primeiro, porque não conseguem relaxar totalmente. É claro que o esforço realizado nas meditações ativas tem sua origem na vontade, na mente!

Mesmo com o corpo cansado após muitas descargas energéticas, a mente continua ativa. Pode diminuir seu controle, mas no fundo, lá está ela... e enquanto houver uma mente “ativa” não há relaxamento.

Segundo, e principal, é necessário que se esteja dentro de um campo budico (ou seja, um campo vazio...) forte para que a memória do “vazio” do nosso próprio campo seja recuperada.

(Sheldrake chamou isto de “ressonancia mórfica”).

Em Pune havia o campo de Osho.

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Notas de um caminhante (08/02/07)

Aquela experiência no retiro de Zazan, logo no inicio de minha estada em Pune,em 1978, ficou adormecida por décadas em meu inconsciente. eu havia compreendido, na hora, o seu significado terapêutico, mas não tinha amadurecido para desenvolve-la no trabalho pratico como terapeuta. E durante anos a fio fui um terapeuta, cada vez menos reichiano e mais meditativo. W.Reich continua uma referencia, porem apenas como um tempero nesta complexa culinária que é a busca do autoconhecimento.

Em síntese, todo terapeuta honesto busca trazer o cliente para um estado de bem estar e auto-aceitaçao.

Quando cheguei a Pune, em 1978, minhas metas terapêuticas eram, segundo Reich, tornar o ego mais “poroso”, permeável, aos estímulos externos e internos. o equilíbrio entre estas duas forças representa a saúde.ou seja ,a terapia buscava um “ego saudável”.

Chegando a Pune cai do cavalo ao saber que a proposta de osho é acabar com o ego!o ego é a doença!Isto é inimaginável para a terapia ocidental!Quando voltei ao Brasil fui a um programa de TV, chamado “TV mulher”. se não me engano dirigido por Marilia Gabriela, mas no meu dia fui entrevistado por Cristiane Torloni que conhecia algo de psicanálise.

depois de explicar que a meditação buscava dissolver completamente o ego,ela,meio surpresa, perguntou ”e o que bota no lugar?”respondi:”nada.” até o Clodovil que estava ali perto assistindo ficou perplexo...Trata-se de retirar a mente de sua atual posição ditatorial em nossas vidas e coloca-la em segundo plano, quietinha na garagem quando não precisamos “viajar”... (aqui vale um pequeno esclarecimento: não se trata de “destruir a mente”, mas cala-la,silencia-la,parar o seu incessante fluxo de pensamentos até o instante em que se necessita dela).

Com Osho aprendi que a mente é necessária na vida social, mas o ego é completamente desnecessário. ambos formam uma parceria- mente –ego.

Na realidade o ego é apenas uma defesa do sistema vivo que nós somos. a mente é simplesmente, uma das múltiplas funções do cérebro, especifica do Homo Sapiens”. uma função que se aprende ao longo dos primeiros anos de nossa vida. ninguém nasce sabendo pensar, como também não nasce sabendo andar, falar. é uma habilidade inata que precisa ser desenvolvida por uns anos.Todavia a mente vai se formando junto com o ego.

logo ela toma o poder e cria-se uma coalizão:ambos se sustentam. O ego suste-se naquilo que Reich chamou de couraça muscular do caráter. está no corpo, nas entranhas,vísceras,fibras,nervos...

E a mente suste-se no seu incessante e incontrolável fluxo de pensamentos, na maioria dos casos repetitivos. As terapias corporais modernas procuram “amaciar” a couraça muscular usando varias estratégias: exercícios, massagens, buscando provocar descargas energéticas (emocionais) que estão aprisionadas no corpo.

Descobri recentemente que existem fibras musculares tão profundas que ninguém nem nenhum exercício pode atingir. mesmo porque quem vai comandar os exercícios senão a própria mente?Em qualquer movimento voluntário ela está no comando. e, claro!, ela não vai deixar que lhe tirem este comando. tirar o comando da mente pode significar loucura....

E quem nunca experimentou isso (a mente perdendo o controle, ficar doido...) jamais poderá levar alguém a este estado! Dentro dele (a) há um enorme cagaço de chegar mesmo perto... é comum ver “terapeutas” interrompendo o processo do cliente.

eu mesmo fiz isto muitas vezes.como se diz vulgarmente:”quem cú tem medo.”diante disso tudo é relativamente simples.... silenciar a mente é a única forma terapêutica real. É ai que a porca torce o rabo... . A meditação, terapia milenar que surgiu no oriente, é o caminho.

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domingo, 10 de maio de 2009

LIVROS: KRISHNAMURTI

Livro:
Aos Pés do Mestre

São palavras do famoso ocultista e teósofo C. W. Leadbeater, o "descobridor" e primeiro instrutor de Krishnamurti:

"Aos Pés do Mestre é um dos livros cuja finalidade especial é ajudar as pessoas que se propõem a seguir a Senda. No momento, é o de maior valia para nós, por sua extrema simplicidade e porque, de maneira muito especial, leva o selo da aprovação do Instrutor do Mundo cujo advento está próximo."

De tão alta opinião não participa apenas o insigne ocultista e escritor, pois este livrinho, originalmente editado em 1908/1909, foi desde logo traduzido e publicado em mais de quarenta línguas, inclusive o Esperanto e o método Braille. Suas reedições não pararam até hoje, e sua circulação se emparelha com a das obras mais universalmente aceitas, como a Bíblia, por exemplo. Milhões e milhões de pessoas de todas as idades e raças se têm beneficiado de suas instruções, e o seu notável autor, então com apenas treze anos de idade, é tido hoje como um dos mais profundos, mais lidos e mais ouvidos pensadores e instrutores do mundo.
Por isso, aos Pés do Mestre abre a série de três preciosos livrinhos que compõem o volume, e lhes empresta o seu significativo título. Os outos dois são: Despertai, Filhos da Luz, ensinamentos transmitidos a dois proeminentes místicos que desejaram ficar incógnitos, e O Que Devemos Ensinar, por C. Jinarajadasa.

Muitos e complexos são os problemas da vida a desafiar nossas capacidades e energias internas, e que não podem ser equacionados e resolvidos adequadamente com fórmulas específicas, uniformes e invariáveis. Eles exigem de nós acuidade mental, trato flexível, adaptabilidade, calma e fortaleza, e não uma simples, estática e empírica especialização.
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Livro:
Liberte-se do Passado


Este volume reúne os principais momentos de um grande número de conferencias pronunciadas por Krishnamurti na Europa e na Índia. Entre outros assuntos de relevo, são aqui tratadas questões como: a busca do Homem; a mente torturada; a armadilha da respeitabilidade; o aprender a conhecer-se; a totalidade da vida; a fragmentação do pensamento; os temores e o medo total; a dependência; a libertação; o tempo; o amor; o que e pensar; os fardos do passado; a meditação; a revolução total etc.