Livro: Um Mito Moderno Sobre Coisas Vista no Céu
O boato mundial sobre os “discos voadores” coloca um problema que desafia também um psicólogo como C. G. Jung por uma série de motivos. A primeira pergunta é a seguinte: eles são reais ou simples produtos da fantasia? Esta questão não foi resolvida. ainda, de forma alguma. Se são reais, o que são, então? Se são fantasias, por que deveria existir um boato desses? Sabemos por experiência que notícias sobre a existência de OVNIS (Objetos Voadores Não Identificados) são sempre bem-vindas. A opinião pública concorda que se acredite que os OVNIS sejam reais, enquanto a descrença deve ser desencorajada. Há realmente uma tendência em se acreditar nos OVNIS, como também o desejo de que eles sejam reais. Este fato curioso já merece por si o interesse de um psicólogo como Jung. As páginas deste livro são uma tentativa de responder a estas questões. O Autor: Carl Gustav Jung (1875-1961) é uma das mais vigorosas expressões da ciência contemporânea. Não há praticamente campo do saber humano que não fosse pesquisado por ele no afã de reunir o maior material possível que revelasse os meandros profundos da psique humana. Valorizou o fenômeno religioso e místico como uma das manifestações mais transparentes das profundezas do inconsciente coletivo.
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Livro:
Psicologia do Inconsciente
Um livro de especial interesse para os profissionais em Psicologia e para os leigos que apreciam estudos dessa natureza. No decorrer dos anos foram feitas diversas novas edições. submetidas a um contínuo processo de aperfeiçoamento e desenvolvimento pelo próprio autor. Sua intenção é simplesmente dar alguma orientação sobre as mais recentes interpretações da essência da psicologia do inconsciente. Por considerar o problema do inconsciente de extrema importância e utilidade e por saber que diz respeito intimamente a todos e a cada um de nós, julgou oportuno colocá-lo ao alcance do público leigo e culto. Este estudo surgiu durante a guerra mundial e deve sua existência principalmente à repercussão psicológica dessa grande conflagração. A guerra terminou, mas os grandes problemas psíquicos levantados por ela continuam preocupando a sensibilidade dos que pensam e pesquisam. O autoconhecimento de cada indivíduo, a volta do ser humano às suas origens, ao seu próprio ser e à sua verdade individual e social, eis o começo da cura da cegueira que domina o mundo de hoje. O interesse pelo problema da alma humana é um sintoma, segundo o autor do livro, dessa volta instintiva a si mesmo. As informações contidas neste livro não pretendem abranger a totalidade da psicologia analítica. Muitos pontos são apenas esboçados e outros nem são mencionados. O autor recomenda o estudo das principais obras sobre psicologia médica e psicopatologia, além de uma revisão cuidadosa dos compêndios de psicologia existentes.
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Livro:
Psicologia e religião
Em suas investigações científicas em torno da mente humana profunda, Jung se deparou constantemente com o fenômeno religioso que chegou a prender seu interesse de tal forma a ocupar um lugar central nos escritos do cientista, especialmente os dos últimos anos. Mantendo-se num plano rigorosamente científico, ele observou acurada e conscienciosamente toda espécie de manifestação daquilo que podemos chamar de fator religioso, tomado em sua amplidão universal, abrangendo, portanto, as representações religiosas tanto do homem primitivo bem como as formas diversas de religiões que se manifestaram nas fases mais avançadas da cultura humana ao longo dos séculos. Após essas investigações, Jung sentiu-se obrigado a reconhecer, “como conteúdos arquétipos da alma humana, as representações primordiais coletivas que estão na base das diversas formas de religião”. Mesmo sem nunca ter falado expressamente de Deus com o propósito de demonstrá-lo, Jung, nesse estudo, admite na estrutura profunda da mente humana uma potencial idade nata que impulsiona o ser humano a procurar a Deus e com ele se relacionar através da religião. A importância desse assunto, analisado pelo enfoque psicológico, adquire maior interesse por ser tratado por C. G. Jung, pioneiro insuperado nas pesquisas da Psicologia Profunda.
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Livro:
Os Arquétipos e o Inconsciente Coletivo
Uma das teorias mais conhecidas de C.G. Jung é a idéia dos arquétipos e de seu correlato, o conceito de inconsciente coletivo. Para Jung, o inconsciente coletivo é um segundo sistema psíquico da pessoa. Diferentemente da natureza pessoal de nossa consciência, ele tem um caráter coletivo e não pessoal. Jung o chama também de “substrato psíquico comum de natureza suprapessoal”, que não é adquirido, mas herdado. Consiste de formas preexistentes, arquétipos, que só se tornam conscientes secundariamente. Este volume contém trabalhos dos anos 1933-1955. Os três primeiros capítulos são fundamentações teóricas. Seguem capítulos descrevendo arquétipos específicos, um estudo sobre a relação dos arquétipos com o processo de individuação, bem como trabalhos com material tirado da prática psicoterapêutica do autor.
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Livro
O Segredo da Flor de Ouro: Um Livro de Vida Chinês
http://www.esnips.com/doc/865c6075-c4b1-407b-925e-a7e0b8379249/C[1].-G.-Jung--R.-Wilhelm---O-Segredo-da-Flor-de-Ouro
Em fins de 1929 C. G. Jung e o sinólogo Richard Wilhelm publicaram O Segredo da Flor de Ouro, um livro de vida chinês (Dornverlag, Munique). O livro continha a tradução de um velho texto chinês, Tai I Ging Hua Dsung Dschi (O Segredo da Flor de Ouro), com seus próprios esclarecimentos e um comentário "europeu" de Jung. Anteriormente, no mesmo ano, os dois autores haviam publicado na Europäischen Revue V: 2/8 (Berlim, novembro) pp. 530-542, uma versão resumida do mesmo livro, sob o título de Dschang Scheng Schu: a arte de prolongar a vida humana, título alternativo da Flor de Ouro. No dia 10 de maio de 1930, Jung pronunciou em Munique um discurso comemorativo da morte de Richard Wilhelm, falecido a 1~ de março. Seguiram-se várias edições e em 1957 foi publicada uma quinta edição, completamente refundida (Rascher, Zurique), contendo um texto adicional de Liu Hua Yang, Hui Ming Ging: Livro da Consciência e da Vida, com prefácio de Salomé Wilhelm, viúva do sinólogo. Novas edições apareceram em 1965 (Rascher, Zurique) e 1974 (Walter, Olten). O "Necrológio de Richard Wilhelm" feito por Jung encontra-se em: Ges. Werke XV (1971). Nosso texto, diz C. G. Jung, promete "revelar O Segredo da Flor de Ouro, do grande Uno". A flor de ouro é a luz, e a luz do céu é o Tao. A flor de ouro é um símbolo mandálico que encontrei muitas vezes nos desenhos de meus pacientes. Ela é desenhada a modo de um ornamento geometricamente ordenado, ou então como uma flor crescendo da planta. Esta última, na maioria dos casos, é uma formação que irrompe do fundo da obscuridade, em cores luminosas e incandescentes, desabrochando no alto sua flor de luz (num símbolo semelhante ao da árvore de Natal).
Tais desenhos exprimem o nascimento da flor de ouro, pois, segundo o Hui Ming Ging, a "vesícula germinal" é o "castelo de cor amarela", o "coração celeste", os "terraços da vitalidade", o "campo de uma polegada da casa de um pé", a "sala purpúrea da cidade de jade", a "passagem escura", o "espaço do céu primeiro", o "castelo do dragão no fundo do mar". A Editora Vozes iniciou em 1977 a publicação dos 18 tomos das Obras Completas de C. G. Jung (1875-1961), uma das mais vigorosas expressões da ciência contemporânea. Embora discípulo e grande admirador da obra do mestre Freud, Jung seguiu seu caminho próprio. Elaborou um método próprio e avançou posições que não se constituem em apenas complementações da visão freudiana, mas sim alternativas muito bem fundamentadas. A partir das próprias experiências interiores refez conceitos sobretudo do inconsciente, reinterpretou os arcaicos mitos da humanidade e revalorizou o fenômeno religioso e místico como uma das manifestações mais transparentes das profundezas do inconsciente coletivo. Toda esta riqueza está agora ao alcance dos estudiosos brasileiros, numa tradução trabalhada com esmero e amadurecida na pesquisa.
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