quarta-feira, 6 de maio de 2009

>>>>>>NIETZSCHE<<<<<<

Livro:
Assim falou Zaratustra

Assim Falou Zaratustra (em alemão Also sprach Zarathustra) é um livro, iniciado em 1885 pelo filósofo alemão Friedrich Nietzsche, que influenciou significativamente o mundo moderno. O livro foi escrito originalmente como três volumes separados em um período de vários anos. Depois, Nietzsche decidiu escrever outros três volumes mas apenas conseguiu terminar um, elevando o número total de volumes para quatro. Após a morte de Nietzsche, ele foi impresso em um único volume.
O livro narra as andanças e ensinamentos de um filósofo, que se auto-nomeou
Zaratustra após a fundação do Zoroastrismo na antiga Pérsia. Para explorar muitas das idéias de Nietzsche, o livro usa uma forma poética e fictícia, freqüentemente satirizando o Novo testamento.
O centro de Zaratustra é a noção de que os seres humanos são uma forma transicional entre macacos e o que Nietzsche chamou de
Übermensch, literalmente "além-do-homem", normalmente traduzido como "super-homem". O nome é um dos muitos trocadilhos no livro e se refere mais claramente à imagem do Sol vindo além do horizonte ao amanhecer como a simples noção de vitória.
Amplamente baseado em episódios, as histórias em Zaratustra podem ser lidas em qualquer ordem. Zaratustra contém a famosa frase "Deus está morto", embora esta também tenha aparecido anteriormente no livro Die fröhliche Wissenschaft (A Gaia Ciência) de Nietszche.
Os dois volumes finais não terminados do livro foram planejados para retratar o trabalho missionário de Zaratustra e sua eventual morte.

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Livro:
O Anticristo



O Anticristo, escrita em 1888 e publicada em 1895, é uma das mais ácidas críticas de Nietzsche ao cristianismo. Vide a frase mais famosa: "O evangelho morreu na cruz". O título original, Der Antichrist, pode significar tanto O Anticristo quanto O Anti-cristão. Ele não se baseou na figura bíblica do Anticristo.
Ao contrário do que se pensa num primeiro momento, Nietzsche não focou sua crítica em
Jesus, mas no cristianismo. Ele faz diversas menções bíblicas e históricas evidenciando a deturpação provocada por Paulo de Tarso e, mais tarde, pelo catolicismo. Não obstante, critica também Lutero, sobre o qual afirma ter perdido a grande oportunidade de evitar a decadência alemã.
Sobre o budismo, ele afirma ser a religião do nada, na figura de
Buda, o que se abdicou de tudo o que era humano. Contudo, ele predica que o budismo é ruim, mas salienta que o cristianismo é um mal ainda pior, pois tenta elevar os chandala (termo hinduísta para designar a pária, casta inferior).
É notável, entretanto a comparação que faz entre os
livros sagrados cristãos, e o Código de Manu, de origem brâmane. Considerando, a segunda, demasiado superior e que: "esta sim pode ser considerada uma filosofia" (sic.).
Dentre as outras citações que faz em seu livro destacamos, positivamente para
Fiódor Dostoiévski e Goethe e depreciativamente para Kant e os já aponta.
Ele afirma em seu prólogo:
"Este livro é para os espíritos livres, pois só estes o compreenderão"
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Livro:
Além do Bem e do Mal





Além do Bem e do Mal, publicado em 1886, nasceu de reflexões e anotações de Nietzsche, durante a composição de Assim Falou Zaratustra, e inicia uma nova fase literário-filosófica do autor, a sua fase de negação e destruição.
Além do Bem e do Mal foi escrito em um tom mais crítico e denso, contrastando com os seus livros anteriores, como "
Humano, Demasiado Humano", "Aurora" e "A Gaia Ciência", os quais foram escritos em um tom de leveza e serenidade. Nietzsche considerava este livro, juntamente com "Assim Falava Zaratustra", o seu livro principal, abarcando uma maior multiplicidade de assuntos e reflexões. Assim definiu Nietzsche este livro a seu amigo Jacob Burckhardt: "Peço-lhe que leia este livro (se bem que ele diga as mesmas coisas que o meu Zaratustra, mas de uma forma diferente, muito diferente)...".
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Livro:
Aurora


Publicado em 1881, Aurora - Reflexões sobre os preconceitos morais prossegue no estilo forístico da filosofia de Friedrich Nietzsche, inaugurado com Humano, demasiado humano (1878). Em 575 aforismos, cuja extensão varia de duas linhas a algumas páginas, Nietzsche elabora sua crítica da moral Cristã-ocidental e dos conceitos a ela associados, como "alma", "Deus", "pecado", "sujeito" e "livre-arbítrio" e também o "dever", a "compaixão", a "utilidade" e muitos outros. No subtítulo do livro, a palavra "preconceito" é usada o sentido filosófico de concepção formada antes do julgamento (um "pré-juízo").






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Livro:
Genealogia da Moral

A Genealogia da moral tece uma crítica à moral vigente a partir do estudo da origem dos princípios morais que regem o Ocidente desde Sócrates.
Nietzsche é contra todo tipo de
razão lógica e científica, e por isso leva a cabo uma crítica feroz à razão especulativa e a toda a cultura ocidental em todas as suas manifestações: religião, moral, filosofia, ciência e arte, por exemplo
A obra pretende responder às perguntas que o próprio
autor coloca no prólogo: Em quais condições o homem inventou os juízos de valor expressos nas palavras bem e mal e que valor possuem tais juízos? Estimularam ou barraram o desenvolvimento até hoje? São signos de indigência, de empobrecimento, de degeneração da vida?

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